TUDO É POSSIVEL...

“O HOMEM É FEITO DE TAL MODO QUE QUANDO ALGUMA COISA INCENDEIA A SUA ALMA, AS IMPOSSIBILIDADES DESAPARECEM”
JEAN DE LA FONTAINE

FILIPA TÉRRIO

ORDER IN CHAOS

"chaos theory describes the behavior of certain nonlinear dynamicalsystems that may exhibit dynamics that are highly sensitive to initialconditions (popularly referred to as the butterfly effect). As aresult of this sensitivity, which manifests itself as an exponentialgrowth of perturbations in the initial conditions, the behavior ofchaotic systems appears to be random. This happens even though thesesystems are deterministic, meaning that their future dynamics arefully defined by their initial conditions, with no random elementsinvolved. This behavior is known as deterministic chaos, or simplychaos."

PAULA GOULART

I TECH

Ko.yaa.nis.katsi
(from the Hopi language) - Life Out of Balance

“There seems to be no ability to see beyond, to see that we have encased ourselves in an artificial environment that has remarkably replaced the original, nature itself. We do not live with nature any longer; we live above it, off of it as it were. Nature has become the resource to keep this artificial or new nature alive.” Godfrey Reggio


O reflexo de um mundo tecnológico, uma malha universal e frenética criada pelo Homem e em redor deste.
Um movimento contínuo em que a vida humana se assemelha ao funcionamento da máquina, em que tudo é tanto e tão cheio, de pessoas, de luzes, de produtos, de carros, de sons, que o ser humano não é nada, uma partícula apenas de um todo desmesurado que anula o Homem, parte desse sistema em que nós próprios somos já tecnologia integrante, um eu tecnológico: I TECH .



SARA (COIMBRA LOUREIRO)

"INSPIRATION AND VISION"

O Austríaco Fritz Lang dirige em 1926 o primeiro filme de ficção científica,enquadrado no movimento expressionista alemão.

Fritz Lang dá-nos uma visão do futuro caso o ritmo industrial permanecesse inalterado. Metropolis é um território onde convivem os senhores da cidade e os operários. Estes últimos não só são oprimidos pela elite como pelas máquinas, a "terceira classe social". Existe uma relação simbiótica entreos operários e as máquinas, quem opera quem... a modernidade revela ambiguidades em relação às estruturas de poder. Qual o papel da técnica senão o de dominador. Os próprios operários tornam-se autómatos quando massacrados pela rotina mecânica.

METROPOLIS não é apenas um clássico da ficção científica cinematográfica,mas também reforça o papel do cinema, enquanto meio de massa, inserido nofluxo de uma determinada era cultural, em manifestar e dar corpo, atravésdas imagens, a aspectos sociais, filosóficos e relacionais da situação do homem perante seu tempo, perante o outro e perante a técnica.banda sonora_Jeff Mills Metropolis soundtrack.

BRUNO RODRIGUES

UM PROJECTO SOBRE UM PROCESSO DE UM PROJECTO

UM PROJECTO QUE TEM MÉTODOS, ETAPAS, UMAS A SEGUIR ÀS OUTRAS. A IDEIA DA LIMPEZA, DA SELECÇÃO DE FASE PARA FASE.
1º FOI ASSIM QUE COMECEI. FUI À LÓGICA BASE DE UM PROJECTO DE DESIGN: DESDE QUE O SER HUMANO COMEÇOU A EVOLUIR A SUA INTELIGÊNCIA, USA A NATUREZA COMO BASE DE TODAS AS SUAS INVENÇÕES. A ESTE PROCESSO CHAMA-SE BIÓNICA E É ESSE PROCESSO QUE A DISCIPLINA DE DESIGN OPTOU COMO SUAS BASES.
2º O NOSSO PROJECTO É UM PROJECTO DE DESIGN DE MODA. ESTE TEM COMO BASE A CONSTRUÇÃO DO CORPO HUMANO, SEJA ESSA CONSTRUÇÃO EXTRAVAGANTE, SEJA DEDICADA A UM QUOTIDIANO SIMPLES E AGITADO. NO NOSSO CASO, COMO TURMA, A CONSTRUÇÃO BASE É O TAILLEUR, O RESTO CABE A CADA UM DE NÓS DESCOBRIR, TRANSFORMAR E DEDICAR O QUE DE SI QUISER DEDICAR.
E AQUI SE COMEÇOU A PERCORRER UM CAMINHO, QUE AINDA NÃO SE DÁ POR TERMINADO.

CLÁUDIA RODRIGUES (CLO)

...

Como definir uma prática, se quisermos um ritual, que restitui presença aos ausentes?

Momentos inscritos nessa ténue linha entre o dito e o não dito, entre o nada e o tudo
A palavra cede o lugar à imagem e é nesse ponto, cego e luminoso, que reside o desvio do efeito de verdade do real
Gestos, rostos, fragmentos do tempo que
Teimam em se fazer mostrar, em nos olhar, olhos nos olhos, como se quase sentíssemos o lento pulsar de um corpo vivo
A palavra, em silêncio, respira ofegante, prestes a ser dita e a dizer-se Estes são momentos únicos
Onde a luz desvela os rostos e o espectador tem a difícil tarefa de recriar uma dramaturgia, uma história ou,
Simplesmente, uma palavra. Por isso
espera-se . Espera-se pacientemente para capturar o segredo que reside em cada imagem. Talvez porque,
o real, como
o sol ou a morte, queima e cega se fitado de frente

SILVANA IVALDI

HONEST BEHAVIOR AND APPEARANCE

Honest behavior and appearance - silly acts and images out of the predominate logic.

We ‘re seeing every day established images... those get our brains tired and that’s the reason why we find happiness in every silly thing as comfort of honest expression that otherwise is not the most edifying and meaningful behavior in order to introduce ourselves to others.

GEORGE SIMALIS

IDEIA

“A ideia surge da visão, tal como o saber surge do sabor: a ideia que eu faço das coisas, da maneira em como elas me chegam, da maneira como os meus olhos vêem o mundo que me rodeia. A ideia tem um corpo ab-stractum, um corpo extorquido ao real, arrastado para fora dele, por extracção, por uma espécie de traição, a transgressão que eu cometo ao traduzir esse corpo em forma de expressão.”

in A Linha do Olhar, Ricardo Costa

TELMA PEREIRA

Like THE FUTURE?

O O futuro é perfeito, o minimalista, o geométrico, o arquitectónico, os sentimentos, a beleza e o puro.
O bruto, o material intocável e imaturo, o que nasce sem ser modificado?
Pedaços antigamente estilhaçados que são retocados e lhes dado novamente vida, um crepúsculo e um vislumbre da beleza do amanha.
Mistura, mistura do mundo, emaranhado num só. Uma só língua, uma só alma, uma só moda! Revivalismo renascidos com o tempo, uma mescla de cultura e de conhecimento.
Quem sabe o que amanha nos trará… como ditadores de moda, de certa maneira, temos uma genuína obrigação de saber o que vigará no futuro, ou mesmo guiar o futuro para o presente. Juntar o tecnológico com o cultural, o tradicional com o arquitectónico, porque neste mundo de amanha tudo poderá ser possível.

accordingly

someday everyone will be wise in the future
everyone will be sensible and forward thinking
wear sensible shoes and act accordingly in the future
wise action according to everyone will be the act
of the future everyone will be futuristic someday
according to god according to everyone and their shoes
in the future everyone will be godless and free
act accordingly in the future or elseplay accordions wisely in your godless future
in the future accordions will play themselves act three in the future: there will be no accordionseveryone will get nostalgic for the accordion god
and act as if they were wise in the future
everyone will be according to godin the future everyone will not act accordingly
wisdom is unholy in the futureto act accordingly is to stay out of trouble
in the future jails will be bigger and much better
everyone will need some punishment in the future
thinking of accordions will be a crime lawrence welk is a revolutionary in the future
to act accordingly is to act with wisdomeveryone will act as one in the future
accordingly for everyone to actin the future everyone will be discreditedevery
one must act now to avoid the futurebe wise and dont act accordingly
play accordions in the street the future cannot
wait for wisdom and forced accordone chord might save the future

Stephen Roxborough

TÂNIA SANTOS

O ESTRANGEIRO

“Um homem pode ser estrangeiro na sua própria terra. Pode ser estrangeiro na sua própria casa. Ou DENTRO DE SI. Basta-lhe, para isso, que, um dia, ao acordar, não compreenda o sentido das coisas.”
in “O Estrangeiro”, Albert Camus

SÓNIA JESUS

FASHION

"ALL FASHION IS CLOTHING, ALTHOUGH CLEARLY NOT ALL CLOTHING IS FASHION...WE NEED FASHION, RATHER THAN CLOTHES, NOT TO CLOTHE OUR NAKEDNESS BUT TO CLOTHE OUR SELF-ESTEEM" Colin McDowell

PAULA GOULART

O CORPO . A ARTE . A MODA

"Quando a roupa deixa de ser a nossa casa e se transforma num obstáculo."

MARTA AZENHA

ANATOMIA

« A MORTE VOLTOU PARA A CAMA (...) E, SEM COMPREENDER O QUE LHE ESTAVA A SUCEDER, ELA QUE NUNCA DORMIA, SENTIU QUE O SONO LHE FAZIA DESCAIR SUAVEMENTE AS PÁLPEBRAS. NO DIA SEGUINTE, NINGUÉM MORREU. »


VIVEMOS TODOS OS DIAS SEM (QUASE) NUNCA PENSAR COMO SERIA SE AS COISAS QUE TOMAMOS COMO CERTAS NOS FUGISSEM DAS MÃOS.

FAZ PARTE DO SER HUMANO ESTE EGOCENTRISMO CEGO. ESTÁ NA NOSSA ANATOMIA. NÃO CONCEBEMOS QUE AS VERDADES QUE CONSIDERAMOS ABSOLUTAS POSSAM MUDAR DA NOITE PARA O DIA. E ESTAMOS TÃO EMBRENHADOS EM NÓS PRÓPRIOS QUE MAL NOS APERCEBEMOS DA PRESUNÇÃO DESTA IDEIA.

OU SE CALHAR APERCEBEMOS. E TALVEZ LUTÊMOS CONTRA ISSO. MAS, SE ASSIM FOR, NÃO ESTAREMOS A IR CONTRA A NOSSA PRÓPRIA CONDIÇÃO?


« SABEREMOS CADA VEZ MENOS O QUE É UM SER HUMANO. »


Citações in

« As Intermitências da Morte », José Saramago
&
« Livro das Previsões »



"PLÁSTICA"

BRUNO RODRIGUES

"BE YOURSELF AND ALWAYS PUSH FORWARD"

BRUNO RODRIGUES

FOTOGRAFIA

KAREEM ILIYA

17. Sei que não me ouves; se me ouvisses escolherias, por exemplo, outra fotografia – estou tão pouco nessa que escolheste agora para a tua cabeceira. Rio-me em excesso – sou só dentes, e tenho uma camisola pavorosa às bolas coloridas. A magreza complexava-me, punha tudo o que me arredondasse as formas. Mas tu gostavas de me fotografar nos piores ângulos, nas piores situações (…). Quando íamos à ópera e eu punha o meu melhor vestido nunca me fotografavas, nem a pedido. «Chama um fotógrafo da Hola», dizias. «Eu cá não sou especialista em princesas delambidas.»

in Fazes-me Falta, de Inês Pedrosa

HELENA HENRIQUES

SONHO

«Todos os dias agora acordo com alegria e pena.

Antigamente acordava sem sensação nenhuma; acordava.

Tenho alegria e pena porque perco o que sonho

E posso estar na realidade onde está que sonho.

Não sei o que hei-de fazer das minhas sensações.

Não sei o que hei-de ser comigo sozinho.

Quero que ela me diga alguma coisa para eu acordar de novo.»

Presença, nº 31-32, Junho de 1931, Alberto Caeiro

JOANA BERNARDO

BUBBLES

LIFE IS LIKE BLOWING OF BUBBLES,

OUR HOPES AND DREAMS ARE THE BUBBLES OF LIFE WE ARE BLOWING, THEY DO NOT ALL HAVE TO BREAK...

FILIPA TÉRRIO

ESSENCIAL

ESSENCIAL

adj. 2 gén.,
que constitui a essência de uma coisa;

absolutamente necessário;indispensável;

peculiar;

s. m.,
o ponto capital;a coisa principal.


PARA ALÉM DO CONSUMO? LIBERDADE.


INÊS PADINHA

DESILUSÃO VS ILUSÃO

A ilusão e um qualquer erro proveniente de uma falsa aparência, pode também ser um erro de inteligência do entendimento, que faz tomar uma coisa por outra, a aparência pela realidade, o falso pelo verdadeiro. Estas são entre outras definições do que se pode considerar uma ilusão no seu sentido mais lato.

Vou também tentar definir o oposto da ilusão ou o desfazer desta que é a desilusão, que academicamente se pode definir como a perda das ilusões, decepção, desengano.

Apesar da desilusão ter uma definição mais positiva pois e o retomar da realidade, tem uma conotação muito mais negativa pois a ilusão esta associada a uma fuga da realidade que nem sempre e a mais apetecível.

Na sociedade actual, e ocidental, parece que vivemos numa eterna ilusão. Mas será tão elaborada como a sugerida nos filmes da trilogia Matrix, que dizem que todo o que nos rodeia no quotidiano e uma eterna ilusão gerada por computadores.

Mas a ilusão que realmente esta bastante presente e “entranhada” na nossa cultura e nos nossos hábitos diários são as ilusões criadas pelas mulheres com todos os artifícios criados por elas e para elas no sentido de agradarem ao outro.

Estes artifícios são todos socialmente aceites e muitas vezes necessários para sermos integrados na sociedade. Eles vão desde toda a gama de maquilhagem disponível no mercado a muita da roupa que cria uma ilusão tanto na forma do corpo como no estatuto que pode representar como ate nos sapatos.

FILIPE CORREIA

MEDO

O medo é o que impede que tudo o que chega às maõs dos homens não se torne em sua propriedade. Basta produzir uma impressão que não se pode explicar, inserindo no medo o desconforto da culpa. É assim que milhões de pessoas podem ser pastoreadas nas ribeiras da paz por muito poucas. E nas trincheiras da guerra por outras tantas, senão as mesmas.

Agustina Bessa-Luís, in 'Antes do Degelo'

ANA FIALHO

VAIDADE

“SONHO QUE SOU A POETISA ELEITA,
AQUELA QUE DIZ TUDO E TUDO SABE,
QUE TEM A INSPIRAÇÃO PURA E PERFEITA,
QUE REÚNE NUM VERSO A IMENSIDADE!

SONHO QUE UM VERSO MEU TEM CLARIDADE
PARA ENCHER TODO O MUNDO! E QUE DELEITA
MESMO AQUELES QUE MORREM DE SAUDADE!
MESMO OS DE ALMA PROFUNDA E INSATISFEITA!

SONHO QUE SOU ALGUÉM CÁ NESTE MUNDO...
AQUELA DE SABER VASTO E PROFUNDO,
AOS PÉS DE QUEM A TERRA ANDA CURVADA!

E QUANDO MAIS NO CÉU EU VOU SONHANDO,
E QUANDO MAIS NO ALTO ANDO VOANDO,
ACORDO DO MEU SONHO... E NÃO SOU NADA!...”

FLORBELA ESPANCA

CLÁUDIA RODRIGUES (CLO)

SANDRA BACKLUND

“I always work with the the human body as a starting point. I am really fascinated by all the ways you can highlight, distort and transform the natural silhouette of the body with clothes and accessories. I construct my designs from a lot of small pieces which I attach to each other in different ways to discover the shape that I want. In that sense I guess you can say that I approach fashion more like a sculptor then a tailor ”. Sandra Backlund

Designer textil formada na Beckmans School of Design em Estocolmo, Sandra Backlund é um dos exemplos actuais, que considerei mais interessante na pesquisa de criadores de moda como segunda pele: isto porque, o que mais me surpreendeu foi a dimensão conceptual e intemporal que ela consegue atribuir ao knitwear, que até aqui associava ao vestuário casual tradicional; e por outro lado por, através da experimentação de materiais e técnicas, criar uma assinatura à parte de tendências pré estabelecidas. A nível construtivo e material caracteriza-se pelo uso tanto de materiais tradicionais como de inusitados – não só as malhas, mas também papel(origami) e cabelo – construíndo modelos através da ligação de diversas peças manipuladas, de modo a que do todo resulte a forma. Este modelo de confecção próprio, pode ser considerado não só uma chamada de atenção para a importância das técnicas artesanais como uma forma de expressão criativa em reacção à massificação.

ANA CRISTINA COSTA

ROSAVIAKOSMOS

Rosaviakosmos era o nome da Agência Espacial Soviética, responsável pelos primeiros voos espaciais com seres vivos a bordo – a cadela Laika, que orbitou a terra em Outubro de 1957, falecendo a bordo do satélite Sputnik-2 , e as cadelas Belka e Strelka, que após orbitarem a terra em Agosto de 1960 durante um dia regressaram sãs e salvas, assim como o primeiro voo espacial com um humano a bordo, em 1961 – o cosmonauta Yuri Gagarin.

Foi também responsável pela primeira ida feminina ao espaço – a cosmonauta Valentina Tereshkova, a bordo da Vostok 6, em 1963. O feito de voar para o espaço em feminino só seria repetido 19 anos mais tarde, quando a cosmonauta soviética Svetlana Savitskaya pisou o solo lunar.

A Rosaviakosmos foi dissolvida após a queda da União Soviética, originando a Agência Russa Espacial e de Aviação e a Agência Espacial Ucraniana.

Do meu imaginário fazem parte fotografias coloridas manualmente, rostos frescos de jovens cosmonautas, a pequena Laika na sua bolha espacial, espaços claustrofóbicos, fardas reluzentes de condecorações e a felicidade do presidente Krushchev perante o sucesso da URSS na corrida espacial.

MARIA JOÃO FIALHO (m.joaofialho@gmail.com)

CURIOSIDADE

Curiosidade - capacidade natural e inata da inquiribilidade, evidente pela observação de muitas espécies animais, e no aspecto dos seres vivos que engendra a exploração, a investigação e o aprendizado. A curiosidade faz com que um ser explore o universo ao seu redor compilando novas informações às que já possui. Também se designa desse modo qualquer informação pitoresca.

A curiosidade humana é o desejo do ser humano de ver ou conhecer algo até então desconhecido. A curiosidade,porém, quando ultrapassa um limite pré-estabelecido pela ética social,como por exemplo a invasão de espaço alheio, pode ser reprimida. Alguns termos populares podem designar alguém demasiadamente curioso: intruso, intrujão etc.


PATRÍCIA TEOFILO

COR...

ROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAPRETOROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSASAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSAROSA